A pérola das arábias: uma cidade sem carros, sem lixo e sem impostos
A primeira fase da cidade “zero emissões” estará pronta “antes de 2010” e vai ocupar seis milhões de metros quadrados de deserto. O Orçamento? É “ilimitado”.
Certo, nenhum de nós recusaria o desafio de pensar uma cidade inteira que não poluísse e ainda fosse sustentável. Mas este tipo de ação tem limites, isto é, quando a sustentabilidade ameaça o sistema econômico ela chega no seu limite. O sistema econômico é baseado na mercadoria, quer dizer, enquanto a cidade for mercadoria ela pode ser sustentável, ter tranporte público de alta qualidade, reutilizar água, emitir ovo carbono, não ter carro, etc... o que interessa é que ela seja rentável.
Mas para termos mercadorias precisamos ter exploração, trabalho abstrato, tempo social médio de trabalho, e tudo isto que já conhecemos de longa data.
As vezes chega a ser meio ridículo: o ser humano, parte da natureza, e ao mesmo tempo separado dela por intermédio do trabalho, quando pensa suatentabilidade não consegue pensar na "coisa" fundamental que liga ele ao "resto" do mundo, o que Marx chamou de o "metabolismo" do ser humano com a natureza, o próprio trabalho... é "a miséria de mil esplendores do planeta neanderthal", como diria Lenine.
A sustentabilidade é parte de um sistema social e precisa ser tratada assim, quando mudar o sistema social muda o metabolismo desta sociedade com a natureza . Sendo simplório, parece ser mais ou menos isto... não custaria nada pegar um pouco deste dinheiro todo (trabalho acumulado) e aplicar em pensar o futuro da vida na terra com mais seriedade do que fazer espetáculo pra árabe ver.
Seguem mais algumas imagens do megaempreendimento que será materializado pela "Foster's Corporation" (heheh):
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O projeto parece estar muito interessante, as vezes chega até a dar dó de tentar estragar a festinha particular do sultão trilhardário...Certo, nenhum de nós recusaria o desafio de pensar uma cidade inteira que não poluísse e ainda fosse sustentável. Mas este tipo de ação tem limites, isto é, quando a sustentabilidade ameaça o sistema econômico ela chega no seu limite. O sistema econômico é baseado na mercadoria, quer dizer, enquanto a cidade for mercadoria ela pode ser sustentável, ter tranporte público de alta qualidade, reutilizar água, emitir ovo carbono, não ter carro, etc... o que interessa é que ela seja rentável.
Mas para termos mercadorias precisamos ter exploração, trabalho abstrato, tempo social médio de trabalho, e tudo isto que já conhecemos de longa data.
As vezes chega a ser meio ridículo: o ser humano, parte da natureza, e ao mesmo tempo separado dela por intermédio do trabalho, quando pensa suatentabilidade não consegue pensar na "coisa" fundamental que liga ele ao "resto" do mundo, o que Marx chamou de o "metabolismo" do ser humano com a natureza, o próprio trabalho... é "a miséria de mil esplendores do planeta neanderthal", como diria Lenine.
A sustentabilidade é parte de um sistema social e precisa ser tratada assim, quando mudar o sistema social muda o metabolismo desta sociedade com a natureza . Sendo simplório, parece ser mais ou menos isto... não custaria nada pegar um pouco deste dinheiro todo (trabalho acumulado) e aplicar em pensar o futuro da vida na terra com mais seriedade do que fazer espetáculo pra árabe ver.
Seguem mais algumas imagens do megaempreendimento que será materializado pela "Foster's Corporation" (heheh):